Os livros, que sobreviveram - ano após ano - a contínuos manuseios, a calamidades como: terremotos, incêndios, guerras e a ataques de microorganismos, começaram a ganhar um novo formato: o digital.

Apesar da evolução do meio digital, permanece o interesse pelo livro em papel e por sua preservação, em especial, aos denominados de guarda permanente e livros raros.

Os notários e registradores têm dever legal de guardar e manter em local seguro os livros, papéis e documentos das Serventias das quais, temporariamente, são titulares.

Face a preocupação com a preservação do acervo das Serventias Extrajudiciais de notas e de registro, com o escopo de evitar que fatalidades, infortúnios ou acidentes ocasionem a perda total ou parcial daqueles, sobrevieram as Recomendações nº 09 e 11 da Corregedoria Nacional de Justiça - CNJ, que dispuseram sobre a formação e manutenção de arquivo de segurança por seus responsáveis.

E, referenciando o PROVIMENTO CG N.º 22/2014, os documentos relacionados com a prática dos atos registrais que não forem nativamente eletrônicos deverão ser digitalizados por meio de captura de imagem a partir dos documentos originais.

Diante desta preocupação em manter o livro em papel ainda vivo e, com o avanço cada dia maior das tecnologias e as numerosas possibilidades que trazem, surge a ideia de mantê-los íntegros em outro suporte ou outro formato, resguardando seu conteúdo original e, ao mesmo tempo, facilitando seu acesso: através da fotografia.